sábado, 30 de novembro de 2013
Nostalgia Não, Resgate Sim!
Nostalgia não, resgate sim!
Estava esta semana conversando
com uma grande amiga e colega de profissão justamente sobre este tema. Enquanto
eu pego o transito nas ruas da região metropolitana do Rio de Janeiro, gosto,
além do meu ecletismo musical, grupos do
meu tempo de adolescência, como Dowby Brothers, Cat Stevens, Led Zeppelin, eu até colocaria
outros. Este assunto começou quando eu
relatei a ela minha participação no Grupo de Reabilitação do Idoso, no Campus
de Geriatria da UFF. As músicas em maior
parte, sugeridas pela de equipe
interdisciplinar, eram da década de 50, marchinhas de carnaval ou músicas mais
antigas, tipo Francisco Alves, Dolores Durand, isso porque, uma vez que os
idosos em reabilitação (em sua maioria com um quadro demencial muito leve para
leve, alguns moderado), tinha com mais clareza a memória pregressa, daí um
resultado melhor nas dinâmicas que realizamos. Hoje ainda ouço algumas músicas
que ouvia bastante na minha adolescência, e associo na lembrança,com as
atividades que minha turma de amigos fazia, escalávamos montanhas, íamos nadar
nos riachos, coisas assim. Foi muito gratificante quando percebi que esta
lembrança com trilha sonora não me fazia voltar ao passado, mas me sinto
satisfeito de ainda hoje, sentir muito aquela juventude nas minhas emoções, e
creio que isso é um resgate e não uma fuga ao passado. Tenho me dedicado a
trabalhar em PREVENÇÃO PARA UMA VELHICE SAUDÁVEL, em que, não preciso chegar à
idade idosa para então cuidar daquilo que é inerente ao idoso, mas desde já, cuidando
de mim, tanto na minha saúde física quanto minha saúde emocional, acredito que
tantos quanto eu, desejam ter uma
terceira idade com qualidade, na saúde, nos relacionamentos, e por que não,
especialmente, de bem consigo mesmo, estou perseguindo um envelhecimento com
muita serenidade, bom humor e uma ótima aceitação de mim e da minha história.
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